INTRODUÇÃO

posted under by Gabi Duarte
O presente trabalho pretende fazer uma análise dos arquitetos, interiores e mobiliário presentes no Movimento Art Nouveau.

Após mais de meio século de Historicismo e de agudo Ecletismo, a última década do século XIX assiste ao desenvolvimento, não só na Europa, de uma tendência modernista ligada a todas as manifestações artísticas – desde a arquitetura à arte aplicada, da pintura à ilustração, da escultura às artes gráficas publicitárias – que respira uma renovação total, reivindicando a definição de “novo” estilo.

Embora se encontre com nomes diferentes em diversos países, é historicamente definido com a designação francês de Art Nouveau, que no Brasil é literalmente traduzido por Arte Nova. A característica principal deste estilo é a linha, que tão depressa é lenta como rápida, com um andamento quase sempre assimétrico e envolvente, passando de frágeis motivos decorativos a elementos estruturais vigorosos. A decoração, geralmente inspirada em motivos florais (campânulas, rosas, folhas e rebentos) ou do reino animal (borboletas, libélulas e galgos), não serve apenas para realçar a beleza do móvel, mas também como um meio para chegar à forma.

Ao lado desta Arte Nova exuberante existe uma versão feita de equilíbrio e de rigor elegante, caracterizada por uma decoração simples e por formas que se exprimem através de figuras geométricas elementares como o quadrado, o círculo e o retângulo, preferindo as superfícies planas esculpidas, as linhas verticais às sinuosas.

Rótulo de loção Edista. Um exemplo típico do estilo do Art Nouveau.

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